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MARVEL COMICS: COMO NASCEU A EDITORA?

Marvel Comics nem sempre se chamou 'Marvel'. Quando nasceu, em 1939, seu nome era 'Timely Comics' e seu propósito era exclusivamente para criar quadrinhos baseados no tipo de literatura da época de sua inauguração, o 'Pulp', estilo que teve início no começo do século XX, mas que tornou-se muito, muito popular na América pré 2.a guerra. O Pulp consistia em edições baratas que eram impressas em papel de qualidade muito baixa, quase descartáveis.
Símbolo da Timely Comics antes de se transformar em Marvel Comics
Símbolo da Timely Comics antes de se transformar em Marvel Comics
Então, os Estados Unidos entraram na guerra contra o Eixo e uma necessidade de fuga daquela realidade cruel, surgiu. Em tempos de guerra é normal que a população, com medo e apreensiva, fabrique heróis para suportar o fardo da guerra. No auge do avanço alemão, em 1941, a Timely criou o Capitão América, que se tornou um ícone instantâneo em todo o país. Uma verdadeira febre entre os jovens soldados sonhadores. Steve Rogers era o franzino garoto do bairro pobre do Bronx, que após ser cobaia de uma experiência com um super-soro, transforma-se em um super soldado. Numa dessas histórias, o Capitão América soca Hitler na cara e acaba com o conflito. Sonhos, que a fantasia coletiva poderia proporcionar, mas que na realidade  daquele momento, eram bem diferentes.
Mas a glória que o Capitão vendia para sua legião de leitores fãs não era a mesma glória dos bastidores da Marvel. Ainda no começo, Joe Simon e Jack Kirby - criadores do Capitão América - foram trabalhar para 'National Comics'(que viria a ser a futura 'DC Comics'). A Marvel não pagava bem e na National eles ganhavam 3 vezes mais pelo mesmo trabalho. Acontece que esse trabalho era algo na surdina e o editor da Timely na época, Martin Goodman, não sabia, mas descobriu. O resultado disso foi a demissão da dupla. Ascendeu então oestagiário da firma, um jovem menino de 19 anos chamado Stanley Lieber - nome verdadeiro de Stan Lee.
Junto ao Capitão América, a editora já possuía Namor e Tocha Humana (o original, que na verdade era um androide) e os três viveram histórias memoráveis, até que a 2.a Guerra acabou e com ela o interesse nos super heróis pelo público. Para não morrer, o mercado de histórias em quadrinhos teve que se adaptar, e nessas mudanças, a Timely sofreu mais. No final da década de 40 e durante a década de 50, a editora amargou vendas baixas e nada muito expressivo. A Timely comia poeira da então DC Comics (ex-National), que já tinha conseguido consolidar Superman, Batman e Liga da Justiça.
Capitão América, Namor e o Tocha Humana original - primeiros heróis do que viria a ser a Marvel Comics
Capitão América, Namor e o Tocha Humana original - primeiros heróis do que viria a ser a Marvel Comics
Mas foi em 61 que o jogo começou a virar, com a criação do Quarteto Fantástico. Já com o nome de 'Marvel Comics', a editora resolveu revolucionar com personagens mais humanos e falhos, como gente comum. Reed Richards e sua família, estavam de rosto limpo, não utilizavam máscaras e todos tinham problemas 'medíocres', ao mesmo tempo que ajudavam a salvar o universo: se Johny Storm iria conseguir terminar com sua nova namorada grudenta, se Susan Storm iria conseguir conviver com o novo corte de cabelo que não deu certo, se Reed conseguiria manter a folha de pagamento do Edifício Baxter - QG do Quartetoou se Ben Grimm resolveria suas apostas com Johny.
A Marvel não sabia ainda, mas ao criar o Quarteto Fantástico, estava moldando a fórmula para o sucesso de seus personagens até os dias de hoje. Na onda do Quarteto vieram uma sucessão de heróis que viriam a sedimentar a era mais criativa da editora: Thor, Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Homem-Aranha, Homem-Formiga, Vespa, a criação dos Vingadores e tantos outros. Esses heróis não eram tão icônicos quanto os da DC Comics, mas tinham um apelo mais humano e orgânico, o que fez com que brilhassem durante as décadas vindouras até chegar a década de 90, onde tudo desandou.


No seguimento a este artigo, explicarei como a Marvel não segurava seus funcionários, a estiagem da década de 90 e a quase falência da editora frente aos problemas editoriais, criativos e de público. O que a Marvel fez para não morrer e se reinventar como nunca foi um dia - mesmo na sua era mais criativa - onde a editora criara todos aqueles personagens maravilhosos, que estão no imaginário de todos nós há pelo menos uns 50 anos.

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